3.2
Valorização da antiguidade clássica
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| Leonardo Da Vinci, Pé e perna |
Os humanistas condenaram os valores e a produção cultural da Idade Media.
Pelo contrário, valorizaram a Antiguidade Clássica, em cujos textos e autores consideravam contidas as verdadeiras sabedorias e beleza.
As sementes do humanismo foram lançadas pelos italianos. Coube-lhes iniciar a renovação da literatura, invocando a herança clássica, a exaltação da figura humana, a expressão sentimental, a fruição da vida.
A erudição humanista começou por se distinguir na procura entusiasta de manuscritos clássicos, no aperfeiçoamento da língua latina e na aprendizagem do grego e do hebreu.
Viajantes incansáveis, os humanistas percorreram bibliotecas e mosteiros, onde recuperam textos de grande valor poético, histórico, filosófico e até cientifico.
O latim foi a língua de comunicação entre os humanistas, estando na origem da criação de uma autêntica república de letras.
Na correspondência, que entre si trocavam, não deixavam de expressar ideias concretas sobre o mundo, realçando sempre a dignidade do Homem.
Insurgiram-se contra as traduções e interpretações erradas que a Idade Media fizera dos autores clássicos a própria Bíblia.
Os humanistas deram provas de um espírito crítico notável, ao analisarem os textos antigos. E, penetrando na essência do pensamento clássico e dos textos religiosos, procurando absorver os valores antropocêntricos da Antiguidade e restaurar, também, a pureza original e a missão espiritual da Igreja
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